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1. |
Vive um mundo aqui
04:12
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Pálido, aflito, a dias sem dormir.
Olhos fundos, sono ruim.
Lamentável saber
como dura a noite por aqui.
Com a vida em volta quieta outra vez,
minha cama vai se cobrir
de paciência, eu sei,
quando sinto meu quarto rugir.
é madrugada e posso ouvir
na minha rua insistir
a chuva grossa que se vê noite afora,
quente e furiosa.
Passos pelo teto correm contra o chão
se disputam minha atencão,
vive um mundo aqui
que desperta pra me distrair.
Logo segue o grito surdo que guardei
do passante antes das seis
adiantando o nascer
da cidade que veio acolher
a correria outra vez.
Mais um minuto a perder,
na luz amena da TV que se entrega.
Fria, vermelha.
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2. |
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Soube que não queres mais se perguntar
porque só andas relembrando outro lugar.
Soube que o sol daqui não queres ver,
eu lhe aconselho sonhos e se recolher.
Talvez pela manhã venha a mudar.
Olha como o dia vai sem avisar.
O céu acena longe enquanto vira mar.
Veja como as luzes vão se despedir
do verde aquecido pela luz de abril.
Talvez pela manhã queiras voltar.
Talvez pela manhã venha a mudar.
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3. |
Quelques souvenirs
04:23
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Mais jusqu’à quand je me demanderais
Si j’aurais du vivre partagé
Entre un pays que je ne connais même plus
Et un monde qui me fait rever ?
Le premier brille dans mes souvenirs
Tandis que l’autre où je suis né,
Possède tellement de visages
Que je tremble rien que d’y penser.
Et maintenant que je me rends compte
que j’ai du mal à me rappeler
J’envie les gens qui ont la chance
de n’avoir qu’un seul passé.
Je me souviens des plages et du mois de juillet
Je me rappelle encore des dessins gribouillés
Je me rappelle puis tout d’un coup j’oublie tout ça.
Je me souviens des filles et des vieilles amitiés
Je me rappelle encore des villes abandonnées
Je me rappelle puis tout d’un coup j’oublie tout ça.
En fait c’est moi qui ai de la chance
D’etre toujours prêt à voyager
Entre un pays qui ne m’attend plus.
Et un monde qui me fait rever.
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4. |
Outros desenhos
03:56
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Tenho pensado em viver escondido
entre cadernos e rabiscos meus,
outros desenhos frases formas ou linhas.
Como rascunho eu seria
um outro a cada linha que fosse escrever
seja confuso triste falso ou livre.
E sendo assim de traços tortos
ninguém iria me reconhecer
quando sumir de vários rostos.
Até que não sobre mais nada
de tudo aquilo que tentei dizer
em formas todas parecidas.
Não tem vontade de se desfazer
de seus sentido que não falam com ninguém?
Se mostre mais e mais e mais.
O que fará quando tornar a ver
o tempo triste junto a tudo que não tem?
Agora vai se vai se vai.
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5. |
Uma tarde inteira
05:10
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Apesar de nada entender
e me confundir com o que já sei
sobre as coisas mais belas,
eu volto a teimar uma tarde inteira.
Desta vez vou me contentar
em deixar morrer o céu sem olhar.
Com a intenção pura e crua,
de encostar a mão sob a cheia lua.
Não vejo porque
tentar merecer
mais do que o agora,
não existe maior.
Aquilo que foi
vai voltar a ser
ou será na hora
de desaparecer.
Vou tentar abraçar o chão
até não caber nada em minha mão.
Seja coisa seja outra;
que irá sobrar, isso é certeza.
Apesar de nada entender
e me confundir com o que já sei
sobre as coisas mais belas,
eu volto a temer uma noite inteira.
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6. |
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How did I get in town
Surrounded by the crowd?
they covered up my face
now my girlfriend's gonna wait for me
cause I'm gone,
I'm gone, I'm gone.
How did I get lost at sea
I was just having some sleep
those fishes got me awake
now my boyfriend's gonna wait for me
cause I'm gone,
I'm gone, I'm gone.
I'm gone.
Why can't I ask you out
Your boyfriend's out in town
My girlfriend's out at sea
She wouldn't mind a thing
I want you, I want you
So bad. So bad. So bad...
"Death came dark and wild
as our last surprise"
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7. |
Essa demora
04:17
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Conversa e voz um tanto exibidas, só para ensinar
uma lição perdida. Comovente olhar
Jeito sem fim de gente iludida que vem desfilar.
Discursa decidida sem muito o que dar.
De boca arrependida eu quero adiantar:
De tanto esquecer o mundo lá fora,
o dia comum de quem se esforça,
não viu outra vez essa linha torta
que prende e desfaz em nossa porta.
Pensa maior do que pode a vida, manso e sem lugar.
Memória distorcida, sem muito pesar.
Tem guardado a tristeza escondida, não foi trabalhar.
Aquela história antiga pena a se arrastar.
Descansa envelhecida pelo nosso lar.
Vamos mudar de vida agora
e cortar de vez essa demora.
Sabendo que não haverá volta.
É melhor viver de dúvida morta.
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8. |
Quiet people
04:20
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We’ve been waiting years
anxious to be filled
with overwhelming sounds
hidden underground.
A splendid gentle voice
is burning in our ears,
spreading all around
as we disappear.
In this quiet, lonely town,
we'll hide in the crowd
and the world won't need us,
until we say so.
Now we sing along,
a mellow simple song,
to remain in peace
and dry out our tears.
At the crack of dawn,
we should love again,
running through the night,
as long as we stand.
In this quiet, lonely town,
we’ll hide in the crowd
and the world won’t need us
until we say so.
We may disappear
for another day,
in a passing dream
where we sing again.
In this quiet, lonely town,
we’ll hide in the crowd
and the world won’t need us
until we say so.
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9. |
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Busquei por soluções
vagando em dispersas ruas.
Despi cem corações
cobertos de sons,
já sem força alguma.
Enfim, sem pretensão,
sem nenhum padrão,
nenhuma censura,
Juntei todas as canções
que ao me encostar
se desejam nuas.
Como será, viver com a sombra do que foi, passou?
Será como roubar,
sem nem lhe pedir,
a sua postura?
Reter o seu andar,
que me dá prazer,
como o que perdura?
Como será conter toda a sorte que se vai?
O que será, se ver como parte de bem mais?
Será?
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10. |
Assim como
02:37
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Assim como o verão
que não vê fim.
Eu não posso evitar
em lhe querer mais.
Como dizer mais
sem se calar?
Assim como a saudade
segue em mim
Viver é se afastar.
O céu se esconde
cheio de cortes,
Cobrindo o mar.
Eu não quero
e não desejo paz
nem mesmo um fim.
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11. |
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J’avoue, j’oublie les gens et leur mépris.
Quand je crains ne plus revoir
Les murs fragiles de nos belles villes
Aveugles et sourdes.
J’avoue, j’oublie les dates et mes ennuis
Quand je vois les îles de glaces
Entre les vagues, lentes et sauvages,
A la dérive.
Qu’en est-il des tours de sable tordues par les saisons ?
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Jan Felipe
Cantor, compositor e guitarrista, faz uma mistura de Rock, Trip-hop, Folk e MPB, produzindo suas próprias músicas.
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